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Trabalhadores exigem protagonismo em decisões climáticas na COP30

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Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, no Pará, o movimento sindical enfatizou a urgência de colocar os trabalhadores no centro das decisões ambientais para uma transição justa. Contudo, representantes sindicais apontam que essa premissa ainda não se concretizou.

Apesar do discurso global sobre a importância da participação de todos, grandes grupos econômicos continuam a dominar os espaços decisórios, enquanto a representação dos trabalhadores enfrenta obstáculos. Essa disparidade evidencia desigualdades que precisam ser combatidas com urgência.

O Encontro Nacional dos Trabalhadores, organizado pelo Fórum de Unidade Sindical da Amazônia Legal, demonstrou a força coletiva do movimento. A plenária reafirmou a importância da mobilização sindical diante dos desafios climáticos e políticos.

A classe trabalhadora, que em 2022 alcançou a vitória contra o autoritarismo e recuperou o diálogo democrático com a eleição do Presidente Lula, enfrenta agora um congresso nacional que, segundo representantes sindicais, não está totalmente comprometido com os interesses dos trabalhadores.

Essa composição do poder legislativo tem resultado em derrotas em pautas importantes, travando avanços ambientais e sociais. A necessidade de uma representação real no parlamento é vista como fundamental para influenciar decisões estruturantes.

A transição justa depende de legislação, orçamento e políticas públicas favoráveis aos trabalhadores. Sem uma representação forte no legislativo, o país corre o risco de continuar a adotar medidas que excluem aqueles que sustentam a economia.

Durante a COP30, foram debatidos temas como emprego, formação, renda e os impactos sociais da transição ecológica. No entanto, ficou evidente que esses temas só avançarão se os trabalhadores participarem ativamente das instâncias decisórias, tanto em nível nacional quanto internacional.

A ausência da voz dos trabalhadores demonstra a necessidade de disputar os espaços onde se define o futuro do país e do planeta. Não se pode permitir que apenas as empresas determinem o rumo da transição ecológica.

Sindicatos são chamados a intensificar o debate nas bases, conscientizando as comunidades e os locais de trabalho sobre a urgência da participação política. O objetivo é transformar a consciência coletiva em estratégia eleitoral.

A eleição de trabalhadores comprometidos com a justiça social, a sustentabilidade e a democracia é vista como crucial para garantir políticas coerentes com as necessidades da população e com a responsabilidade ambiental brasileira.

A COP30 reforça a mensagem de que o desenvolvimento sustentável exige inclusão. A luta para que os trabalhadores ocupem espaços decisórios essenciais deve continuar, garantindo uma transição justa e um futuro digno para todas as comunidades.

Unidade, organização e participação política são ferramentas essenciais para construir um Brasil mais equilibrado, democrático, sustentável e verdadeiramente comprometido com os trabalhadores.

Fonte: agenciasindical.com.br

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