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Tarifaço dos EUA Causa Prejuízos à Própria População, Alerta Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo brasileiro apresentará aos Estados Unidos argumentos econômicos robustos para reverter as tarifas impostas a produtos brasileiros. Segundo ele, a taxação está impactando negativamente o poder de compra da população estadunidense.

Durante participação em programa de , Haddad enfatizou que o “tarifaço” encareceu o café da manhã dos americanos, elevando o preço do café e da carne. Ele argumentou que a medida restringe o acesso dos consumidores dos EUA a produtos brasileiros de alta qualidade, tanto industriais quanto agrícolas.

O ministro ressaltou que, nos últimos meses, a avaliação é de que as medidas têm prejudicado mais do que beneficiado os Estados Unidos. Ele lembrou que os EUA possuem superávit comercial com o Brasil e diversas oportunidades de investimento no país, especialmente em áreas como transformação ecológica, terras raras, minerais críticos, energia limpa, eólica e solar.

Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou por videoconferência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a ligação, Lula solicitou a remoção da sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros e o fim das medidas restritivas contra autoridades do Brasil. Trump designou o Secretário de Estado, Marco Rubio, para dar seguimento às negociações. Os presidentes trocaram contatos para manter comunicação direta e planejam um encontro presencial.

Haddad defendeu a estratégia de negociação adotada pelo governo Lula, confiando na capacidade da diplomacia brasileira de superar o “equívoco” do tarifaço. Ele acredita que a medida se baseia mais em desinformação do que na realidade dos fatos, mencionando a influência de grupos de extrema direita brasileiros na disseminação de informações incorretas ao governo americano. Segundo o ministro, está claro para o governo dos Estados Unidos e para o mundo que o Brasil está seguindo rigorosamente as regras democráticas do Estado de Direito.

O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da política da Casa Branca de aumentar tarifas contra parceiros comerciais, buscando reverter a perda de competitividade da economia americana em relação à China. Inicialmente, em abril, foi imposta uma taxa de 10% ao Brasil, devido ao superávit dos EUA na balança comercial bilateral. No entanto, em agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% em retaliação a decisões que, segundo Trump, prejudicariam empresas de tecnologia dos EUA e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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