O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como um marco histórico para o Brasil a aprovação no Congresso Nacional do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil mensais. A proposta, aprovada por unanimidade no Senado, agora aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Haddad expressou sua satisfação com o resultado, ressaltando a importância de se combater a desigualdade no país. Segundo ele, o Ministério da Fazenda está atento a diversas dimensões da economia, como inflação, crescimento e emprego, mas também prioriza o combate à desigualdade social.
O projeto é considerado neutro do ponto de vista fiscal, pois a renúncia de arrecadação será compensada pela criação de um Imposto de Renda mínimo de 10% sobre rendas anuais acima de R$ 1,2 milhão. De acordo com Haddad, essa medida permitirá que famílias de menor renda diminuam seu endividamento, reduzam a inadimplência e aumentem seu poder de compra.
O ministro enfatizou que a medida tem potencial para impulsionar a economia, permitindo que empresários planejem uma produção maior com base em um mercado consumidor mais robusto.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, informou que o presidente Lula deve sancionar a lei após a COP30, que será realizada em Belém. Com a sanção presidencial, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda se juntará a outras medidas econômicas voltadas à redução da desigualdade e ao estímulo do consumo interno.
Fonte: mundosindical.com.br