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Comércio Impulsiona Economia com Criação de 514 Mil Empregos Formais

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O setor de comércio no Brasil demonstra vigoroso crescimento, com a criação de 514 mil empregos com carteira assinada entre 2022 e 2024. Este aumento representa um incremento de 5,1% na formalização do trabalho no setor, elevando o número total de trabalhadores com carteira assinada para 10,6 milhões.

Este cenário positivo surge após um período de estagnação, com um aumento considerável no número de negociações coletivas com ganhos reais para os trabalhadores. Em 2024, 88,3% das negociações resultaram em aumentos salariais acima da inflação, e entre janeiro e agosto de 2025, este percentual se manteve alto, em 81,7%.

Segundo análises, a melhoria do mercado de trabalho e o aumento da renda têm impulsionado o crescimento do comércio. Políticas governamentais como o aumento real do salário mínimo, o incremento do programa social e o programa de desenvolvimento industrial têm contribuído para este cenário.

As perspectivas para o setor continuam otimistas, com a expectativa de injeção de R$ 27 bilhões na economia a partir de 2026, com a isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil. A medida deve impulsionar as vendas no setor e fortalecer o mercado interno.

Um levantamento revela que 91% dos trabalhadores do comércio cumprem jornadas semanais de 40 horas ou mais, com 85% trabalhando 44 horas semanais. As jornadas intensas e as escalas 6×1 evidenciam a necessidade de discussão sobre as condições de trabalho no setor.

A composição da força de trabalho no comércio também tem se transformado, com uma diminuição na participação de jovens até 29 anos (39,5% em 2024) e um aumento na participação de trabalhadores com mais de 40 anos. A crescente escolarização dos jovens pode explicar a menor atratividade de vagas consideradas precárias.

A informalidade ainda representa um desafio significativo para o setor. De acordo com dados, dos 19,5 milhões de trabalhadores no comércio, quase metade não possui carteira assinada. A superação deste problema estrutural, assim como a desigualdade de gênero, exige o fortalecimento da negociação coletiva e o avanço em políticas de valorização salarial e de redução da jornada de trabalho.

Fonte: agenciasindical.com.br

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