A crescente influência da China no cenário global, especialmente através do BRICS, despertou um desejo profundo de compreender este país de proporções gigantescas. Uma recente viagem à China, iniciada em 18 de setembro, proporcionou uma visão valiosa da cultura, avanços tecnológicos e políticas internas que moldam a nação.
A visita, realizada a convite da NCST, com despesas pagas pela ACFTU-Chinesa, reuniu um grupo de 27 representantes de diversas centrais sindicais brasileiras. Este intercâmbio, que já ocorre há algum tempo, ganhou um significado especial no ano em que Brasil e China celebram 50 anos de relações diplomáticas, marcadas pelo crescente volume de importação de produtos alimentícios brasileiros pela China.
A experiência revelou um país onde a cultura se estende a todas as idades, impulsionando o turismo através da tecnologia. A disciplina é visível nas ruas e calçadas impecáveis, livres de sujeira. A preservação ambiental é uma prioridade, com cidades arborizadas e fiação subterrânea.
A tecnologia está presente em cada detalhe, desde robôs recepcionistas em hotéis, programados para atender em diversos idiomas, até vendedores de lojas altamente capacitados, utilizando tecnologia para atender clientes. A China também enfrenta o desafio do trabalho informal, especialmente no setor de aplicativos, onde foi criada uma estrutura de suporte para motoristas, oferecendo refeições, treinamento, espaço de descompressão e instruções de trânsito.
O transporte é dominado por veículos elétricos, tanto carros quanto motos, reduzindo a poluição sonora e emissão de gases. Apesar de um trânsito aparentemente confuso, a taxa de acidentes é baixa. O transporte ferroviário, incluindo trens de alta velocidade, desempenha um papel importante.
A China demonstra políticas internas bem definidas e de fácil implementação, com a população engajada no desenvolvimento sustentável do país. Na política externa, a China adota uma visão de longo prazo, investindo em países em desenvolvimento para impulsionar o crescimento financeiro e, consequentemente, o consumo de produtos chineses.
Fonte: agenciasindical.com.br